“Nosso tempo ainda não terminou”, diz Ricardo sobre aliança com Cássio

Governador analisa quadro para 2014, ataca oposição e revela desejo de manter tucano

O governador Ricardo Coutinho (PSB) declarou em entrevista ao especial ao Jornal Correio da Paraíba, edição deste domingo (29), que quer manter a aliança com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) nas eleições 2014.

De acordo com o chefe do Executivo estadual, a aliança com o tucano não foi pensando apenas 2010, mas também 2014, e 2018. Para o socialista, isso não pode ser colocado em “risco” apenas por causa de diferenças entre ele e Cássio.

“Eu quero manter com Cássio a aliança, e quero torná-la mais acessível e melhor para a Paraíba. E espero que isso seja possível”, disse Ricardo Coutinho acrescentando:

“Eu tenho maior respeito pelo senador Cássio e gostaria como já expressei isso a ele, de manter a aliança, porque acho que o nosso tempo ainda não terminou. Estamos apenas no meio de uma caminhada”, afirmou Ricardo Coutinho a jornalista Sony Lacerda o governador.

Ainda durante a entrevista, Ricardo Coutinho também foi questionado sobre uma reaproximação com o vice-prefeito Nonato Bandeira (PPS). O gestor não chegou a citar Nonato na sua fala, mas lembrou que o PPS nacional, através do presidente Roberto Freire, já declarou apoio a Eduardo Campos para presidente e, portanto, também é aguardada a sigla no seu bloco de alianças também na Paraíba.

Prestes a entrar no último ano de mandato, o governador foi questionado sobre várias ações do seu mandato e acabou dizendo que Estado antes da sua gestão não conseguia captar recursos para investimentos “porque fazia a festa de muita gente”.

“O Estado fazia a festa de muita gente e não tinha fôlego para fazer a festa e, ao mesmo tempo, para investir onde estamos investindo”, declarou.

Sem citar nomes ou governos que estavam fizeram a ‘farra’ com os recursos públicos, Ricardo Coutinho disse que por tomar medidas para alavancar o desenvolvimento do Estado acabou esbarrando em interesses políticos.

“E essa reação veio muito do setor político, durante esses três anos. Hoje está mais fraco, porque quando você tem ideias defensáveis, não adianta simplesmente atacar, mas sim colocar outras ideias. Quando não tem essa capacidade de colocar outras ideias, a população percebe que, quem ataca só por atacar, não tem nada a oferecer a ninguém”, disse o gestor.


Leia entrevista especial no Jornal Correio da Paraíba, edição deste domingo (29)


Roberto Targino - MaisPB

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