DEPUTADO APRESENTA PROJETO QUE PROÍBE O USO DE LINHAS DE CEROL NA PARAÍBA



Após uma professora ter o pescoço cortado por uma linha de pipa com cerol e morrer, o deputado estadual Frei Anastácio (PT) apresentou um Projeto de Lei que proíbe o uso de cerol nas linhas de cerol em linhas de brinquedos, prevendo multa de cerca de R$ 2 mil ao responsável.
A tragédia aconteceu na tarde da última segunda-feira (26), quando a docente, que pilotava uma moto, acabou morrendo devido à linha de uma pipa.


O projeto de Frei Anastácio na Assembleia da Paraíba vem um dia após o vereador de João Pessoa, Djanilson da Fonseca (PPS), apresentar uma matéria ainda mais radical. Fonseca pede que as pipas sejam abolidas de vez das ruas da cidade, sendo que estas só poderão ser soltas em locais autorizados e fiscalizados pela Prefeitura de João Pessoa.


Durante seu discurso na Tribuna da Casa, o deputado Frei Anastácio lembrou hoje do caso da funcionária pública, Cândida de Nazaré da Silva, 35 anos, que morreu quando passava em uma motocicleta próximo a um local onde crianças brincavam de pipa, na Ilha do Bispo.


“Era uma mulher trabalhadora que usava a sua moto para ir ao trabalho. Uma mulher guerreira que perdeu a vida quando lutava para sobreviver”, destacou Frei Anastácio relatando que esse não é o primeiro caso de morte por causa do “maldito” cerol. “Pelo Brasil à fora, tem causado lesões graves”, disse.


A lei pelo país


Em alguns estados brasileiros, como Minas Gerais, o uso de cerol e materiais cortantes em na fabricação de pipas é já é proibido.


Além disso, segundo o código penal brasileiro, aquele que solta pipa com cerol poderá responder pelos seguintes crimes: perigo de vida (Artigo 132 – detenção de três meses a um ano); dano (Artigo 163); lesão corporal, caso haja (artigo 129 – de um a oito anos de detenção); e homicídio caso aconteça (Artigo 121).

Yordan Cavalcanti
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