Campinense é presa em Patos com meio quilo de cocaína dentro de urso de pelúcia

Agentes da Polícia Civil de Patos prenderam em flagrante na noite desta quarta-feira(21), por volta das 20h30, a jovem Cassiana da Silva, 22 anos, residente em Campina Grande, acusada de tráfico de drogas. Ela começou a ser monitorada pela polícia através de uma denúncia anônima - (Disque Denúncia 197) dando conta que seria feita a entrega de cocaína em Patos.




Os policiais conseguiram a informação onde seria feita a entrega e montaram campana nas proximidades da Universidade Federal de Campina Grande, saída de Patos para Teixeira. Cassiana estava na parada de ônibus esperando o recebedor da droga quando a polícia chegou e a abordou.



Cassiana estava portando um urso que foi aberto e encontrado, cerca de meio quilo de cocaína em tablete. Ela foi presa em flagrante delito pelo crime de tráfico de entorpecente. A polícia não conseguiu prender o recebedor da droga, já que a prisão acabou acontecendo antes que ela fugisse ao ver a presença da polícia.



Na delegacia, Cassiana confessou ao delegado Manoel Martins que a droga vinha de João Pessoa e que seria entregue em Patos. Ela contou que saiu de Campina Grande onde reside no bairro do Bodocongó e pegou a droga em João Pessoa. De lá, pegou um ônibus e se dirigiu a Patos para fazer a entrega. "Eu ia ganhar cerca de 300 reais pelo serviço", disse.



A polícia já sabe para quem a droga seria entregue em Patos. Cassiana não quis revelar quem é o traficante responsável pela droga na Capital.



Cassiana revelou que esta foi a primeira vez que ela vinha fazer este tipo de serviço em Patos e que foi obrigada pelos traficantes na Capital do Estado. Ela disse que não conhecia bem a cidade e, portanto, acha que isto facilitou a sua prisão.



A acusada disse que já cumpriu pena por tráfico de drogas e que só veio a Patos porque foi obrigada já que está marcada para morrer. "Não tive escolha. Deixei meu marido e familiares que pediram para não fazer o serviço, mas me garantiram que era seguro e ia dar certo. Agora é cumprir pena de novo", disse ela.



O delegado Manoel Martins disse que a polícia deverá fazer o encontro de informações com a polícia da Capital a fim de localizar o dono da droga. Ele disse que a droga renderia algo em torno de 10 mil reais após ser vendida para consumidores.



Martins disse que apesar de não ser usual a apreensão de cocaína em Patos, a polícia sabe que existe mercado na cidade, apesar do preço ser bem superior ao crack e maconha. "Estas duas drogas tem um mercado maior em Patos porque são drogas mais baratas e se aproxima do poder aquisitivo do patoense, mas a cocaína também ganha mercado em Patos", acredita.


Vicente Conserva

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