Cagepa fazia empréstimos até para pagar despesas diárias; dívidas com bancos e INSS chega R$ 254
O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, deu mais detalhes ao Portal Paraiba.com sobre a dívida de R$ 340 milhões da empresa. Segundo Queiroga, entre as dívidas, há até empréstimos a banco para servir como capital de giro para a empresa. É o caso de R$ 140 milhões. O valor refere-se a cinco empréstimos bancários que vêm sendo feitos ao longo de vários anos. O dinheiro era utilizado para pagamento de despesas da própria emprega. De impostos e taxas devidos à Receita Federal, como PIS, Confins e INSS, são R$ 114 milhões.
Há dívida também de financiamento para investimentos na empresa, no BNDES e na Caixa Econômica Federal (CEF), no valor de R$ 50 milhões.
Ao longo dos anos a Empresa também não tem pago as próprias contas de energia e deve R$ 13 milhões de contas atrasadas a Energiza.
De dívidas com fornecedores diversos que incluem compra de equipamentos – como produtos químicos e hidrômetros, por exemplo - e pagamento de serviços, são R$ 23 milhões.
Cagepa chamará concursados para melhorar serviços, diz Deusdete Queiroga“Esses são os valores em número redondos da dívida em 31 de dezembro, além disso, há um déficit mensal elevado. O que a empresa arrecada não paga as despesas”, explica o presidente.
Segundo Queiroga, a solução é de um lado reduzir custos – já houve redução na folha de pagamento – e do outro, cortar no custeio, principalmente na locação de equipamento. O problema é difícil, principalmente levando em conta que a Empresa precisa investir para voltar a prestar um bom atendimento à população.
“O mais importante, neste momento, é aumentar a receita: primeiro vamos recompor a tarifa, já estamos há 2 anos e meio sem reajuste. Por outro lado, vamos ter que investir na colocação dos hidrômetros. Uma empresa que vende água tem que medir a água que vende. Vamos também atuar mais com fiscalização, para verificar se não houve religação das águas cortadas. E, por último, buscar receber o dinheiro que as empresas devem à Cagepa. Vamos renegociar e até fazer parcelamento”, revela.
A estimativa da dívida a receber da Cagepa é de R$ 200 milhões. A origem dessa dívida é principalmente pelo não pagamento por parte de empresas privadas e estatais do fornecimento de água e de esgotamento sanitário.
“Vamos reduzir a inadimplência para que a arrecadação seja suficiente para cobrir as despesas”, aponta.
Paulo Dantas
Fonte: Portal Paraiba.com
Há dívida também de financiamento para investimentos na empresa, no BNDES e na Caixa Econômica Federal (CEF), no valor de R$ 50 milhões.
Ao longo dos anos a Empresa também não tem pago as próprias contas de energia e deve R$ 13 milhões de contas atrasadas a Energiza.
De dívidas com fornecedores diversos que incluem compra de equipamentos – como produtos químicos e hidrômetros, por exemplo - e pagamento de serviços, são R$ 23 milhões.
Cagepa chamará concursados para melhorar serviços, diz Deusdete Queiroga“Esses são os valores em número redondos da dívida em 31 de dezembro, além disso, há um déficit mensal elevado. O que a empresa arrecada não paga as despesas”, explica o presidente.
Segundo Queiroga, a solução é de um lado reduzir custos – já houve redução na folha de pagamento – e do outro, cortar no custeio, principalmente na locação de equipamento. O problema é difícil, principalmente levando em conta que a Empresa precisa investir para voltar a prestar um bom atendimento à população.
“O mais importante, neste momento, é aumentar a receita: primeiro vamos recompor a tarifa, já estamos há 2 anos e meio sem reajuste. Por outro lado, vamos ter que investir na colocação dos hidrômetros. Uma empresa que vende água tem que medir a água que vende. Vamos também atuar mais com fiscalização, para verificar se não houve religação das águas cortadas. E, por último, buscar receber o dinheiro que as empresas devem à Cagepa. Vamos renegociar e até fazer parcelamento”, revela.
A estimativa da dívida a receber da Cagepa é de R$ 200 milhões. A origem dessa dívida é principalmente pelo não pagamento por parte de empresas privadas e estatais do fornecimento de água e de esgotamento sanitário.
“Vamos reduzir a inadimplência para que a arrecadação seja suficiente para cobrir as despesas”, aponta.
Paulo Dantas
Fonte: Portal Paraiba.com
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