Simulação de guerra começa hoje em Campina Grande

CORREIO

Cerca de 40 oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB), um avião e quatro helicópteros já estão em Campina Grande para participar da quinta edição de uma guerra simulada nos céus do Brasil. A operação denominada “Cruzeiro do Sul V”, (Cruzex V) inicia hoje, e até o dia 19 de novembro os espaços aéreos do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba serão utilizados pela FAB para a simulação de guerra entre um país e uma Força de Coalizão, formada por vários países.




Os céus na região de Campina Grande funcionarão como um país fictício “amarelo” onde a força aérea da coalizão “azul”, formada por militares estrangeiros, com base em Natal, pretende libertar da invasão feita por um país “vermelho” inimigo, com Base Aérea em Fortaleza.

H-60  Black Hawk (Falcão Negro)

“Campina está no olho do furacão da guerra. É um ponto estratégico para ter um esquadrão de voo deslocado de helicópteros porque na guerra simulada a gente pode ter ejeção de pilotos e vamos precisar recuperá-los”, explicou o porta-voz da FAB, o coronel Henry Munhoz.


H-14 chamado de Super Puma


No final da tarde de ontem chegaram ao Aeroporto Presidente João Suassuna, em Campina, três helicópteros H-60 apelidados Black Hawk (Falcão Negro) e um helicóptero da Marinha H-14 chamado de Super Puma. Durante toda a tarde uma aeronave trouxe mantimentos, equipamentos e suprimentos para que os pilotos possam operar no exercício.



Esta é a terceira vez que a operação Cruzex ocorre no espaço aéreo da região Nordeste, e envolve as cidades de Fortaleza, Natal e Campina Grande. Além dos oficiais da Força Aérea Brasileira, militares das Forças Aéreas da Argentina, Chile, França, Uruguai e Estados Unidos, que participarão da coalizão, estarão na operação.



Como países observadores, virão militares da Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Inglaterra e Paraguai. As populações das cidades que participam do exercício não presenciarão nenhum disparo de munição, pois tudo é fictício e simulado, mas verão o grande movimento de aviões sobrevoando a região Nordeste. A guerra realmente é virtual na utilização de armamentos, mas real no emprego aéreo das centenas de aeronaves.

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