Dados de celular colocam Eliza em local de execução


Terra

s provas técnicas incluídas pela Polícia Civil de Minas Gerais no inquérito que indiciou o goleiro Bruno de Souza e outros oito adultos pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, 25 anos, ex-amante do atleta, destacaram os registros feitos pelas antenas de telefonia celular. Segundo o relatório, o sistema de telefonia registrou trajetos que coincidem com o deslocamento de Eliza do Rio de Janeiro a Minas Gerais e com a ida dela do sítio de Bruno até a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, onde a polícia acredita que ela foi executada.

A polícia afirma, também, que a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos coincide com os depoimentos prestados e demonstram a ligação entre eles. Os dados do sistema de localização GPS da Range Rover, de propriedade de Bruno e conduzida por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, também reforçam as versões apresentadas em depoimentos. O sangue encontrado no carro é de Eliza Samudio, assim como um par de sandálias e óculos escuros.

As provas técnicas incluem a fralda tamanho P/M encontrada em uma das suítes do motel em Contagem que teriam sido ocupadas por Eliza, o filho, Bruno, Fernanda, Macarrão e o adolescente. Além das fotos queimadas do bebê achadas em um ponto próximo à cerca do sítio de Bruno.

Também foram incluídos diversos laudos de perícias nos computadores de Eliza e Macarrão, que demonstraram a existência de fotografias da criança e de Bruno, de um contrato, no notebook de Macarrão, a ser firmado entre Eliza e Bruno, com data de 8 de junho de 2010 (quando ela estava no sítio) e uma procuração em branco.

As gravações de entrevistas feitas pelos suspeitos, pelo irmão de Dayanne e pelo tio do menor à imprensa foram anexadas ao inquérito, bem como o vídeo gravado por Eliza na saída de uma delegacia no Rio de Janeiro, onde ela denunciou ter sido forçada a beber substâncias abortivas.

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