Em estado grave na UTI, soldado ferido em sequestro corre risco de ficar paraplégico


Priscylla Meira

O soldado Carneiro, ferido durante o sequestro da família Maia na noite desta terça-feira (30), corre o risco de ficar paraplégico. Mesmo após se submeter a uma cirurgia de cerca de 4 horas de duração no Hospital de Emergência e Truma, o estado de saúde do policial militar ainda é grave e ele encontra-se nesse momento internado na Unidade de Terapia Intensiva.

Joelton Ribeiro Carneiro, que tem apenas 23 anos de idade, pode ter seus membros inferiores paralisados por causa de um dos tiros efetuado pelos sequestradores que lhe atingiu a garganta, na região cervical. O soldado Carneiro deu entrada no hospital apresentando uma grande perda de sangue e uma lesão granve no esôfago. Agora, o policial respira com a ajuda de aparelhos e permanece sedado na UTI.

O soldado foi atingido com três disparos durante a troca de tiros entre a polícia e os dois sequestradores cariocas que mativeram reféns a esposa, duas filhas, a nora e a empregada da residência do empresário da construção civil, Herbert Maia, proprietário da Construtora Hema. O sequestro da família Maia durou cerca de 7 horas, e as cinco mulheres ficaram sobre o poder dos bandidos dentro do apartamento da família, no 4º andar do residencial Varandas do Atlântico, na orla da praia do Cabo Branco.

De acordo com informações da polícia, os dois sequestradores abordaram a esposa do empresário, Elizete Maia, próximo ao Mag Shopping, na praia de Manaíra, e seguiram no carro dela para o apartamento da família. A participação da polícia e a posterior negociação com os sequestradores só foi possível graças ao porteiro do edifício, que percebeu que a mulher do empresário havia entrado com seu carro na garagem acompanhada de dois elementos desconhecidos e acionou a polícia.

O sequestro, que teve início por volta das 19h, chegou ao fim por volta das 2h da madrugada de hoje, com a rendição dos bandidos e liberação das reféns.

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