TAXA DE MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA NA PB É A TERCEIRA MAIOR DO PAÍS

A variação anual da taxa de mortalidade por câncer de mama chegou 9,3% na Paraíba, o Estado é o terceiro do país com o maior aumento percentual, de acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Mastologia. A dificuldade de acesso a métodos de detecção e de tratamento é a principal razão apontada no estudo.

O estado que tem a maior taxa é o Maranhão, chegou a 11,2%, em seguida, o Piauí com variação anual de 9,8%. A velocidade de crescimento das mortes pela doença é significativamente maior nas áreas mais pobres. As regiões mais ricas observam estabilização ou queda na variação da taxa. São Paulo, por exemplo, teve variação negativa média de 1,7% ao ano.

A pesquisa avaliou as taxas de mortalidade por esse tipo de tumor em um intervalo de dez anos, entre 2002 e 2011, em todos os Estados e relacionou os dados com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada local.

De acordo com a Secretaria de Saúde da Paraíba, em 2013, 212 mulheres tiveram óbitos por câncer de mama na Paraíba em 2014, houveram 241 registros de óbitos e em 2015, 143 óbitos.

A Secretaria de Saúde afirma que ampliou o acesso ao diagnostico precoce e ao tratamento de câncer de mama. "O objetivo da detecção precoce é reduzir a mortalidade por câncer de mama, por meio do exame clínico das mamas anual a partir dos 40 anos e da mamografia, no máximo, a cada dois anos para mulheres de 50 a 69 anos", afirmou a assessoria de comunicação do órgão.

A Secretaria informou ainda, que a Paraíba hoje possui 30 mamógrafos, e realizou em mulheres de 50 a 69 anos no ano de 2014, 49.943 exames e em 2015, do período de Janeiro a Junho foram 25.034. E pensando nessas pacientes, o Estado realizou a interiorização de alguns serviços, como a abertura da Unidade de Oncologia de Patos (UNACON). Outra estratégia da pasta, neste sentido, foi a doação de um acelerador Linear no valor de R$ 2.100.000,00, que irá beneficiar mais de 100 usuários por mês do Hospital Napoleão Laureano, buscando dar apoio e melhorar a assistência dos serviços de atenção oncológica já existentes.

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