Escândalo na FPF: Ministério Público investiga enxurrada de votos fantasmas na reeleição de Rosilene Gomes

A Promotoria das Fundações de João Pessoa abriu Processo Administrativo para investigar denúncia dando conta de irregularidades na mais recente reeleição da presidente da Federação Paraibana de Futebol. Segundo denúncia feita ao Ministério Público por José Clóvis Pereira de Carvalho, Rosilene teria sido beneficiada com votos fantasmas de entidades que nem CNPJ têm mais, o que torna seu mandado passível de cassação.


Segundo despacho da lavra do promotor de justiça Alexandre Jorge do A Nóbrega, responsável pelo Processo Administrativo, dentre as irregularidades apontadas na representação de José Clóvis Pereira de Carvalho, “destaca-se a imputação quanto à participação de alguns clubes filiados à Federação que estariam irregulares quando da participação na última eleição do corpo dirigente da Federação Paraibana de Futebol”.


O promotor diz no despacho que foi realizado pelo Cartório da Promotoria consulta na Receita Federal dos CNPJs das entidades sob suspeição e constatou-se que, das 53 que participaram da eleição de Rosilene Gomes, 14 delas já tinham sido baixadas e, mercê disso, não poderiam mais votar, já que perderam suas respectivas personalidades jurídicas. Além das 14 com CNPJs baixados, oito outras tinham os CNPJs considerados como inválidos.


O Ministério Público enviou correspondência à FPF solicitando explicações e, segundo se soube, desde a manhã desta segunda há um verdadeiro corre-corre na Federação, com todo mundo tentando ajeitar as coisas.


Blog do Tião

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