O martírio de Maranhão: dois meses de espera para nomeação e até agora Dilma não disse para onde ele vai

Desde que deixou o Governo do Estado, em 31 de dezembro passado, que o ex-governador José Maranhão é anunciado como um integrante da equipe da Presidente Dilma Roussef, só que até o momento a nomeação não saiu.

Os comentários vão conta que o impasse pode ter origem na Paraíba, em funçãoi da interferência de seus adversários na pessoa do Governador Ricardo Coutinho. Só que a demora acbou espondo as feridas do PMDB, quye agora são conhecidas em Brasília. O jornalista Luiz Torres trata do assunto no blog dele.

Abaixo veja a matéria na integra:
Demora na nomeação no governo Dilma transforma aposentadoria de Maranhão em martírio e expõe feridas do governo do PMDB da Paraíba em Brasília

Quando se falava durante a campanha que o então governador José Maranhão (PMDB) estava colocando em risco sua biografia com único intuito parecia declaração tipicamente eleitoral, comum nos embates das urnas.

Hoje, derrotado, Maranhão pode ver muito bem nítida a crueza de tais alertas. Durante a campanha, Maranhão encheu a folha de pessoal e deu aumentos passando por cima da legislação eleitoral sem imaginar que, um dia, iria ter que explica-los sem o mandato de governador.

Eis a questão. Se eleito governador, Maranhão teria tempo, caneta e prestígio para recuperar todo e qualquer arranhão na biografia. Como acontece com todos os governantes que “roubam, mas fazem”. Vide Sarney, Collor e Maluf.

Derrotado e sem mandato, Maranhão tem agora somente a biografia. E ela, do ponto de vista administrativo, está péssima porque expõe um estado desequilibrado financeiramente e com os limites de gastos com pessoal quase 7% acima do que permite a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Fontes que chegam ao blog disseram que a queimação está grande. O governo do PMDB da Paraíba foi exposto e tem, financeiramente, envergonhado aliados nacionais.

Maranhão está há mais de 60 dias à espera de um "sim".

Vale lembrar que para ser nomeado no governo federal o indicado, salvo aqueles de costas quentes políticas, o pretende passa por avaliação que mede até o batimento cardíaco do cidadão.

Por tudo isso, os defensores em Brasília da nomeação de Maranhão tem que trabalhar dobrado. A demora na nomeação tem transformado a aposentadoria forçado do ex-governador num martírio. E num constrangimento público.

Enquanto não for nomeado (se for) Maranhão não colocará a cabeça pra fora de casa.

Blog de Luiz Torres

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