Frei suspeito de pedofilia é solto em Mato Grosso
O frei preso em 31 de janeiro, em Várzea Grande (MT), suspeito de pedofilia, foi solto, na sexta-feira (4), segundo a delegada Juliana Palhares. O religioso deve aguardar a conclusão do inquérito policial em liberdade.“Ainda não tive acesso aos motivos que levaram a Justiça a determinar que ele aguarde em liberdade, mas vou concluir o inquérito o mais rápido possível e aguardar que o Ministério Público acolha a denúncia de estupro”, diz a delegada da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Várzea Grande.
Segundo Anderson Nunes de Figueiredo, advogado de defesa do religioso, a Justiça acolheu o questionamento da defesa sobre a hipótese de estupro de vulnerável, sugerida pela delegada Juliana.
A juíza entendeu que a prisão era ilegal porque, em tese, não estava caracterizado nenhum crime. Para caracterizar o crime de estupro de vulnerável a vítima deve ser menor de 14 anos, ter algum tipo de deficiência ou ser impedida de se defender, o que não era o caso. Houve o consentimento da adolescente. Em todo o momento ela afirmou à polícia que sabia o que estava fazendo”, diz.
Apesar de estar em liberdade, o frei deve continuar afastado de suas atividades em paróquias de Cuiabá. A decisão foi divulgada pela Arquidiocese de Cuiabá na última terça-feira (1º) e mantida nesta segunda-feira (7).
O religioso foi preso quando deixava um motel acompanhado de uma adolescente de 16 anos. Ele era pároco de duas paróquias em Cuiabá.
G1
Segundo Anderson Nunes de Figueiredo, advogado de defesa do religioso, a Justiça acolheu o questionamento da defesa sobre a hipótese de estupro de vulnerável, sugerida pela delegada Juliana.
A juíza entendeu que a prisão era ilegal porque, em tese, não estava caracterizado nenhum crime. Para caracterizar o crime de estupro de vulnerável a vítima deve ser menor de 14 anos, ter algum tipo de deficiência ou ser impedida de se defender, o que não era o caso. Houve o consentimento da adolescente. Em todo o momento ela afirmou à polícia que sabia o que estava fazendo”, diz.
Apesar de estar em liberdade, o frei deve continuar afastado de suas atividades em paróquias de Cuiabá. A decisão foi divulgada pela Arquidiocese de Cuiabá na última terça-feira (1º) e mantida nesta segunda-feira (7).
O religioso foi preso quando deixava um motel acompanhado de uma adolescente de 16 anos. Ele era pároco de duas paróquias em Cuiabá.
G1
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