Romero Rodrigues diz que Cássio mantém a sua candidatura ao Senado Federal


Folhadosertão


O deputado Romero Rodrigues disse hoje que o ex-governador Cássio Cunha Lima continua com a sua candidatura até o fim. Afirmou que ouviu da própria boca de Cássio de que ele permanece com a sua justa postulação. “O que existe é muito boato de pessoas adversárias, mas com certeza ele é candidato a senador para bem representar a Paraíba no Senado Federal”, assinalou.

Ele faz questão de ressaltar a postura sempre firme de Cássio e do seu empenho em prol do desenvolvimento da Paraíba e do seu povo, e “no Congresso será um grande representante de toda a população e do Estado da Paraíba”. Acentuou que a própria Justiça Eleitoral garante a sua candidatura, e, portanto, não há porque não continuar na campanha.
O deputado Romero Rodrigues, candidato a deputado federal, disse que no Congresso Nacional se empenhará ao máximo para garantir a recomposição das pensões e aposentadorias no Brasil.
Ele afirmou que lutará para assegurar aos aposentados e pensionistas a recuperação do poder aquisitivo que eles tinham na época de suas aposentadorias, criando um sistema de reajuste. A iniciativa contemplará benefícios de 22,6 milhões de aposentados do INSS.

Há propostas no sentido de garantir que um aposentado que recebia três salários mínimos quando se aposentou e hoje recebe apenas um, volte a ter o mesmo poder aquisitivo da época da aposentadoria.
Romero vai lutar também pelo reajuste das aposentadorias, definindo o mesmo índice de reajuste para todos os benefícios pagos pela Previdência. Atualmente, o reajuste dado ao salário mínimo vale apenas para as aposentadorias equivalentes a este piso. Os demais benefícios recebem reajustes menores.
Outro projeto que terá o seu apoio estabelece a isonomia para os reajustes de todos os benefícios pagos pelo INSS. Pelas regras atuais, o governo aplica o mesmo índice de aumento do salário mínimo aos benefícios equivalentes ao piso. As aposentadorias e pensões acima do mínimo recebem reajustes menores.

As aposentadorias e pensões amargam 18 anos de achatamento. Um aposentado ou pensionista do INSS que ganhava 10 salários mínimos, em 1991, hoje recebe menos da metade desse valor: R$ 2.259,90. Isso significa uma perda de R$ 2.390,10. Há ainda aqueles que já chegaram na barreira final das perdas. Um aposentado que, em 1991, ganhava dois salários mínimos, hoje ganha o equivalente a um salário mínimo. O achatamento dos benefícios vêm de uma série histórica de decisões governamentais.

Em 1988 os benefícios estavam defasados, o que levou o constituinte da época a estabelecer que o INSS deveria restabelecer o mesmo número de salários mínimos do início do benefício, passando a partir daí a obedecer sempre à paridade com o reajuste conferido ao salário mínimo. Em setembro de 1991, o governo Collor desvinculou o reajuste das aposentadorias ao salário mínimo, "iniciando uma defasagem que fulmina as aposentadorias e pensões.
Associações fazem pressão para reaver as perdas. Uma das formas é garantir a aprovação do Projeto de Lei (PL) 4.434/08, que recompõe as perdas passadas, e a do PL 3.299/08, que prevê o fim do fator previdenciário (cálculo que achata o salário de quem vai se aposentar).

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