Refrigerantes de laranja podem ter rótulos modificados

Empresas que produzem os conhecidos “refrigerantes de laranja” devem ficar de olho nas movimentações do Ministério Público Federal (MPF). Isso porque o procurador da República Fernando de Almeida Martins, de Minas Gerais, recomendou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que estabeleça a concentração máxima, tolerável, da substância benzeno nos refrigerantes comercializados no país, encontrado naqueles com sabor laranja.

Segundo o procurador, não existem, no Brasil, regras que determinem o nível máximo permitido da substância nessas bebidas.
A própria Anvisa informou ao MPF que, em 2007, já havia alertado a Associação Brasileira da Indústria de Alimentação (ABIA) sobre a possibilidade de formação de baixos níveis de benzeno em refrigerantes que contêm em suas fórmulas os sais benzoato e ácido ascórbico. A Abia deveria instruir as empresas de alimentos a substituir pelo menos um dos aditivos, de modo a evitar a utilização de ambos em um mesmo produto.
De acordo com informações divulgadas pelo MPF, segundo a Pro Teste, de 24 tipos de refrigerantes analisados, sete apresentaram concentrações de benzeno. Desses, cinco estavam com uma quantidade aceitável, enquanto dois deles – Fanta Laranja Light e Sukita Zero – apresentavam níveis acima do valor máximo permitido pela Portaria Anvisa 518/04 para a água potável.
A Anvisa terá 180 dias para efetuar os estudos recomendados pelo MPF e 200 dias para baixar portaria regulamentando o assunto. As informações são do site do MPF.

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