CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA PÓLIO SE ENCERRA NESTA SEGUNDA-FEIRA


A Campanha de Vacinação contra paralisia infantil acaba nesta segunda-feira (30) na Paraíba e em todo o Brasil. Os pais e responsáveis pelas crianças de 6 meses a 5 anos de idade que ainda não receberam a dose da vacina, devem comparecer a um posto de vacinação para imunizar as crianças.

Até a última quinta-feira (27), a Secretaria de Saúde informou que foram vacinadas, em todo o estado da Paraíba, 181.041 crianças, o que representa 69,06% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Este número supera a média do país, que é de 60%.

A meta de vacinação no estado é de 95% das crianças de 6 meses a 5 anos imunizadas, o que corresponde a um total de 249.033.

Além da vacina contra poliomielite, também está sendo promovida a Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação. Para tomar a vacina, é necessário levar a carteirinha de vacinação até os postos.

A vacina contra a poliomielite é aplicada via oral de forma rápida, segura e indolor. A criança toma apenas duas gotas, o que corresponde a uma dose. No Brasil, a vacina é dada rotineiramente nos postos da rede municipal de saúde e durante as campanhas nacionais de vacinação.

O Brasil está livre da poliomielite desde 1990, mas as campanhas para prevenir a doença permanecem. A paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa grave, que afeta o sistema nervoso, provocando paralisia principalmente dos membros inferiores. É causada e transmitida por um vírus (poliovírus - entra por meio da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal, alcança a corrente sanguínea e, em seguida, pode atingir o cérebro) e a infecção se dá principalmente por via oral.

Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia nos membros inferiores. A pólio pode, inclusive, levar o indivíduo à morte se forem infectadas as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição. A facilidade de movimentação das pessoas de um lugar para outro no mundo favorece a disseminação do vírus, que pode ser reintroduzido em um país que já não apresenta mais casos - no Brasil, desde 1990 nenhum caso suspeito foi confirmado.



Assessoria

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