Polícia apresenta acusado de matar escrivã e mais sete pessoas na região de Catolé do Rocha

As polícias Civil e Militar apresentaram na manhã desta quarta-feira (3) Edilson Monteiro de Andrade (“Nino”), 20 anos, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a escrivã de polícia Maria de Fátima Veras da Silva, 53 anos, no dia 28 dezembro de 2012, na cidade de Catolé do Rocha.

De acordo com as investigações, ‘Nino’ matou a escrivã por causa de uma rixa entre a família da policial e a de João Gomes (o “João Guarda”), que está preso acusado de liderar um grupo de pistoleiros na região. “Tudo começou em 2008, quando Ricardo Veras, primo da escrivã, tentou matar João Guarda. A partir daí, as duas famílias passaram s alimentar desavenças”, disse o delegado Silvio Rabelo.

A autoridade policial informou que no dia do assassinato, um sobrinho de João Guarda pilotava a moto, e ‘Nino’, na garupa do veículo, disparou várias vezes contra Maria de Fátima - que estava em frente à casa de sua mãe - e morreu na hora. O delegado disse ainda que ‘Nino’ cometeu o crime em troca de R$ 4 mil e uma pistola.

As investigações apontam mais sete homicídios atribuídos a Edilson Monteiro. Três deles foram contra familiares da escrivã e os outros quatro assassinatos foram cometidos no Rio Grande do Norte. “Trata-se de um grupo de pistoleiros que atua naquela região de Catolé do Rocha. Pelo menos nove membros dessa quadrilha já estão presos”, frisou o delegado.

‘Nino’ foi preso há 15 dias, após uma tentativa de assalto na cidade de Pombal. Ele chegou a trocar tiros com policiais militares durante as perseguições. O acusado deverá ser encaminhado para uma das penitenciárias do sertão paraibano, onde ficará à disposição da Justiça.





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