UIRAÚNA; Vereador denuncia abandono da barragem Capivara

Desconhece o problema por inteiro quem pensa que a Barragem Capivara sofre apenas com a ameaça de secar devido à estiagem dos últimos meses. A construção terminada em 2008 passa nesse momento atual por uma situação de abandono em sua estrutura física.

A parede é um dos principais problemas. Na parte de fora as canaletas de cimento estão quase todas danificadas. Por dentro o revestimento de pedra foi tomado por um matagal enorme.

A denúncia já havia sido feita por várias vezes na Câmara de Vereadores de Uiraúna. O vereador Francisco Marcondes da Silva (Marcondes de Bezerril) levou novamente na última sessão à tribuna da Casa a situação de abandono da barragem. Na manhã dessa quinta-feira (7) nós fomos com o parlamentar constatar o problema.

O vereador mostrou (VEJA FOTOS NO FINAL DA MATÉRIA) o tamanho das árvores que cresceram na parede, algumas delas com vários anos e chegando a cerca de cinco metros de altura. Além disso, buracos se abriram em cima da parede e “com pouco material poderiam ser tampados para evitar que aumentem com o passar do tempo.”, lembrou o vereador.

O governo estadual é o responsável pela manutenção da barragem. A AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas na Paraíba) é o órgão obrigado a zelar por esse patrimônio, mas nunca se manifestou, mesmo em meio a chuva de reclamações e denúncias de descaso e abandono.

Comporta. Segundo informações, a comporta da barragem foi aberta mais uma vez nesse último final de semana. Nessa quinta-feira (7) ela estava fechada durante nossa visita, mas ainda havia água no local indicando que fora fechada há pouco tempo.

Racionamento. Funcionários da Cagepa local informaram ao Portal COFEMAC que o volume d’água de Capivara já está próximo do ponto crítico. A empresa já prevê um racionamento no abastecimento de Uiraúna e das demais cidades para os próximos meses.

Desperdício. A Cagepa também está preocupada com o desperdício de água que consumidores sem consciência continuam fazendo. Pela cidade é frequente ver pessoas lavando calçadas, paredes, veículos e aguando jardins. Esse consumo sem controle pode fazer a barragem secar com rapidez e deixar a cidade em pouco tempo numa situação igual ou parecida com a de Luís Gomes, no RN, que há mais de um ano não tem água nas torneiras.

Redação / Fábio Barbosa



COFEMAC - 

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