Jornalista comenta morte de mulher por ex-marido e culpa as famílias por moldar assassinos


A morte de Cássia já era esperada por seus amigos e vizinho. O ex-marido, Marcos Alexandre Teixeira, ameaçava a ex-esposa constantemente e, mesmo com uma determinação da justiça que o proibia de chegar perto dela, as agressões faziam parte da rotina do casal.

Eles estavam separados há três anos, mas Marcos não se conformava com o fim do relacionamento. Ele é viciado em cocaína e estava drogado no momento do crime. Segundo vizinhos, quando Cássia voltou da faculdade, o ex-marido já a esperava no portão e foi nesse momento que começou a agressão.

Testemunhas disseram ouvir os gritos de Cássia, que morreu no local, depois de ser esfaqueada. Marcos foi preso em flagrante.

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A maioria das mulheres agredidas sofre calada. Agressor e vítima mantêm um pacto de silêncio forjado no medo, nas ameaças... onde quem cala, consente a violência.

Mas, antes de agredir o corpo, ele ataca a honra, a moral, a autoestima da companheira. Porque a violência física geralmente começa com agressão verbal.

Gritos, palavrões, se não contidos a tempo, evoluem para um empurrão, um tapa, um murro, uma surra e podem terminar num homicídio.

E se agressores continuam matando é porque a sociedade os tolera. As famílias os moldam assim.

Um homem não nasce feito. Tudo começa lá trás, na infância, quando nós, mães, educamos nossos meninos para serem futuros homens de bem ou futuros agressores de mulheres.


PB Agora com SBT

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